Sabe, eu estava escrevendo algo realmente bonito. Mas é difícil quando tem uma mulher extremamente empolgada ao seu lado contando uma piada para um bando de amigos do trabalho sobre uma fanha que dá uma calcinha suja para o açougueiro, porque ela não conseguia falar “bacalhau” e precisava de um exemplo que lembrasse o objeto de desejo. É... É uma droga quando as pilhas do MP3 acabam. Aliás, transporte público é um ótimo lugar para ouvir pérolas alheias e coisas desagradáveis.
Um comentário incrível que tive a infelicidade de ouvir foi em um ônibus na Avenida Nove de Julho, que, para quem não sabe, tem uma pista dedicada aos transportes públicos. Ou seja, tínhamos um trânsito próprio. E enquanto os carros andavam normalmente, estávamos parados há muito tempo esperando os que estavam na frente, provavelmente deixando os passageiros subirem e descerem, embora não desse para ver de onde estávamos. Neste momento, em uma explosão de raiva, um senhor grita “Esse cara é muito ruim! Tá todo mundo andando e só ele fica aqui parado”. Ele realmente acreditava que o motorista estava ali por mero prazer. O que se pode fazer com uma pessoa dessas?
Em outra vez estava no trem que circula pela margem do rio Pinheiros, que sempre nos agracia com seu excelente perfume, e dois homens conversando ao lado começam a discutir sobre o estado atual dessa grande banheira de capivaras que chamam de rio. Um deles, absurdamente seguro de suas palavras, diz que limpá-lo é uma tarefa muito simples! “Em um ano, no máximo, dá para terminar”, afirma. Fascinante.
Mas acho que ainda não tem nada pior do que ser obrigado a ouvir funk saindo do celular de algum infeliz que se acha a pessoa mais incrível do recinto. Sério, quem este ser acéfalo pensa que está impressionando? Pilhas malditas!
Um comentário incrível que tive a infelicidade de ouvir foi em um ônibus na Avenida Nove de Julho, que, para quem não sabe, tem uma pista dedicada aos transportes públicos. Ou seja, tínhamos um trânsito próprio. E enquanto os carros andavam normalmente, estávamos parados há muito tempo esperando os que estavam na frente, provavelmente deixando os passageiros subirem e descerem, embora não desse para ver de onde estávamos. Neste momento, em uma explosão de raiva, um senhor grita “Esse cara é muito ruim! Tá todo mundo andando e só ele fica aqui parado”. Ele realmente acreditava que o motorista estava ali por mero prazer. O que se pode fazer com uma pessoa dessas?
Em outra vez estava no trem que circula pela margem do rio Pinheiros, que sempre nos agracia com seu excelente perfume, e dois homens conversando ao lado começam a discutir sobre o estado atual dessa grande banheira de capivaras que chamam de rio. Um deles, absurdamente seguro de suas palavras, diz que limpá-lo é uma tarefa muito simples! “Em um ano, no máximo, dá para terminar”, afirma. Fascinante.
Mas acho que ainda não tem nada pior do que ser obrigado a ouvir funk saindo do celular de algum infeliz que se acha a pessoa mais incrível do recinto. Sério, quem este ser acéfalo pensa que está impressionando? Pilhas malditas!