terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O Futuro do Satonás

Estou colocando em prática uma idéia antiga. De criar textos falando de coisas do futuro. Nada muito absurdo é claro. E sempre explorando potencialidades (ou quase).

Notícias do futuro Parte 1

Brasileiro vence Nobel de literatura

Pela segunda vez consecutiva o paulista Jefferson Sato venceu o Nobel de Literatura. A entrega do prêmio ocorreu em Estocolmo, na Suécia, assim como em todos os anos e contou com presença de diversos nomes da ciência, artes e literatura. Sato venceu o prêmio com a sua obra “Memórias de minha Adolescência” superando outros nomes consagrados como Gabriel Garcia Márquez e Doris Lessing. Além do prêmio o brasileiro foi homenageado por ser o primeiro homem a receber a honraria duas vezes seguidas. A cerimônia teve ainda a entrega dos prêmios de física, química e medicina, excetuando o Nobel da paz que ocorre em Oslo.

O evento começou às 21 horas, no horário local. Inicialmente todas as obras concorrentes foram apresentadas pela Academia Sueca Real de Ciências (órgão responsável pelo julgamento do prêmio). O brasileiro se demonstrava visivelmente nervoso. Humilde desde o início, o autor em todas as entrevistas exaltava o talento e a qualidade das obras concorrentes. “Eu na verdade nem sei bem o que estou fazendo aqui. Não me sinto no nível dos outros concorrentes, até porque alguns deles sempre foram parte da minha inspiração. Se vencer será com certeza o melhor momento da minha vida”, disparou Sato.

A obra vencedora conta às lembranças do autor em sua adolescência vivida no bairro da Parada Inglesa, em São Paulo. Definida como a melhor reflexão dos valores contemporâneos por diversos críticos, a obra de Sato conta ainda toda sua trajetória e as grandes dificuldades vividas na faculdade de jornalismo, muito antes de se tornar o profissional premiado de hoje. “Eu ainda guardo os dias vividos na faculdade, sem dúvida muito importantes para minha formação como ser humano”, declarou o autor, claramente emocionado após a entrega do prêmio.

Quando questionado sobre seus próximos passos, o brasileiro afirmou que pretende escrever um livro especialmente para as pessoas que o ajudaram em sua vida, e principalmente aos colegas da época de faculdade, alguns já citados na obra vencedora do Nobel. ”Quero dizer ao mundo o quanto algumas pessoas foram importantes na minha vida. Quem leu o livro já tem essa consciência. Com certeza as piadas, as brincadeiras e as críticas do meu grande amigo Daniel Teles foram muito importantes para que eu tivesse força para viver, pois realmente tive grandes dificuldades na faculdade. Além do saudoso Leandro Machado, que foi quase um irmão pra mim e me ensinou a importância de adquirir conhecimento. Aprendi muito com ele”, finalizou o autor. O brasileiro atualmente é editor-chefe da agência internacional de notícias Reuters e colunista do The New York Times, do Washington Post, ambos americanos e do Le Monde da França.

Podem dar risada, mas lá pra 2020 vocês podem me cobrar. Levarei esse texto pra ser registrado em cartório pra provar que eu já sabia da genialidade do nosso pequeno Tamaguchi comedor de pães de batata.