segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Inutilidades de uma bagunça

Cá estava eu, buscando um assunto para escrever, como sempre, quando Leandro me diz via MSN: "Mano, olha a sua volta e escreva qualquer coisa". Ok, a boa, velha e tosca técnica neurolística de escrever. O problema é que tudo o que consegui com isso foi chegar à conclusão de que ao meu redor só tem porcarias velhas, ou imundas, ou caindo aos pedaços, ou inúteis. De verdade! Desde o pedaço de 8 cm de azulejo que tem dentro da minha gaveta (não me pergunte por quê, eu também não sei. E sim, eu medi), até uma calculadora científica, cuja capinha quebrou do nada, que eu nunca usei. Ou melhor, minto, já fiz somas nela. Só. Adoro essas coisas que a gente compra e não usa. Não uso também porque nem sei usar! Faltei na única aula que não deveria. Será uma linda prova, a deste semestre.

Minha caixinha de som é um lixo! Tem um chiado ensurdecedor quando coloco o fone de ouvido e o volume só funciona até certo ponto. A outra que estava antes dessa era pior ainda. No meu guarda-roupa tem uma caixa de som largada que troquei por insistência de minha mãe com mais de oito anos. Apesar de pequenos problemas de mau contato, ela tem um som lindo de tão perfeito e limpo até hoje! Não se fazem mais coisas como antigamente.

Tenho uma carteira detonada. Alem de não ter dinheiro dentro, parece que foi estraçalhada por um pit bull realmente puto da vida. Nem sei mais há quanto tempo a tenho, mas não largo a mão de usá-la. Nunca acho uma parecida pra comprar e, quando acho, custa 70 reais! Desculpe, não vou entrar no paradoxo de pagar tudo isso só pra ter onde guardar dinheiro.

Meu celular é de segunda mão. É tosco e funciona muito mal. Às vezes trava, pensa que é Windows. Meu MP3, nem se fala! Apenas tenho de ter que admitir que, para um aparelho pirata, ele está se segurando bem. Está comigo há dois anos e meio já, capengando, mas está fazendo seu trabalho. Ainda não me deixou na mão. Eu o amo.

Tem um copo e um prato com restos de molho de tomate com carne desfiada no meu prato bem na minha frente. O molho está duro, já. Se você atacar em alguém, mata. O copo, se ficar aqui, junta uma infinidade de formigas que ninguém tem idéia de onde veio.

Tenho um pote cheio de canetas. Cheio. Uma pena que quase nenhuma funcione! Pior que nem para enfeitar elas servem, porque são horríveis. E parte das que funcionam são inutilizáveis, porque são aquelas com cheirinho e glitter na tinta. Eu não vou escrever com isso!

Esses são só alguns exemplos!

Aliás, só para fechar com chave de ouro: na última gaveta de minha estante há um CD do Guns N’ Roses que não sei o que faz ali. Pára tudo! Mate-me de uma vez, por favor!

5 comentários:

Tatiane disse...

Você podia me dar as canetas de glitter, que funcionam obviamente.
E o cd do Gun's, que eu nem sei qual é... mas enfim, é Gun's. E sim, eu gosto da banda. :}

=*

Nath disse...

uhaauhauha

Bem, se o mp3 tá durando há 2 anos e meio, é porque você cuidou bem dele. :)
Eu abri o meu hoje e bem, sorte a minha que ele não estragou *.*

o/

PS.: Não descobri quem escreveu o texto x.x
Daniel ou Sato? eis a questão.

Nath disse...

Ah táa, nem li ali embaixo xDD

acho que é o calor. AUHAHUAHUAHA
zueraa..

:)

Leandro disse...

Melhor texto que vc escreveu!
Ficou engraçado!

A parte das canetas foi a melhor.
hahaha

E como dizia o Rony "Por que tudo o que eu tenho é uma droga?"

Adeus.

Ps.: Quando eu conseguir escrever um texto sobre uma cadeira serei um homem feliz. É o meu lema de vida, como eu te disse.

Daniel A. disse...

Sato, vc parece ser uma pessoa organizada. Na verdade, orientais geralmente são organizados. CD do Guns? Sabia que vc curtia, fala mal, mas paga pau...
haiauhuiahaiuahiuhauih zueira!!!


FLW!!!!! Sato vc tem TOC de alguém? (piada interna)