A discussão sobre literatura ou arte de uma forma geral é sempre muito interessante. Levantar pontos favoráveis ou não sobre um determinado autor é algo que enriquece a arte e seus apreciadores. Mas existem obras e autores que são considerados pelo velho chavão “foras de série”. Ao pensar em uma lista com grandes autores considerados gênios, poderíamos ter vários nomes que se destacaram ao longo da história, mas quais se destacam nos dias atuais? Gabriel García Márquez, com certeza estaria na resposta a esta pergunta. Nascido em 1927 na cidade de Aracataca no interior da Colômbia, Márquez, que também responde as alcunhas de Gabo ou Gabito, é considerado um dos mais brilhantes escritores latino americanos. O escritor colombiano é filho de Eligio García e de Luiza Santiaga Márquez Iguaran. Sua família e infância foram muito importantes para a formação dos personagens de suas obras, as histórias contadas por sua avó Tranquilina Iguarán afetaram Gabo por toda a sua vida e o influenciaram em alguns de seus livros. Ele viveu em sua cidade natal até os oito anos de idade, quando sua família foi obrigada a se mudar, devido a crise bananeira que afetou a região. Estudou em Barranquila e no Liceu Nacional de Zipaquirá e em 1947 mudou-se para Bogotá para estudar Direito e Ciências Sociais. Não chegou a completar. Em 1948 começa a desempenhar sua função como jornalista. Passou por diversos jornais na Colômbia e chegou a ser correspondente na Europa e em Nova York, no entanto sua ligação com Fidel Castro e suas críticas aos exilados cubanos o fizeram abandonar os Estados Unidos por perseguição da CIA. Casou-se com Mercedes Barcha com quem teve dois filhos: Rodrigo e Gonzalo. Formou-se também em cinematografia na Itália e é hoje mundialmente conhecido como um dos romancistas mais brilhantes.
Literatura
García Márquez é considerado o criador do realismo-fantasia na América Latina. O colombiano afirma que deve isso a influência das obras de Franz Kafka, com destaque para “A Metamorfose” que marcou sua juventude, é o que afirma o autor: “Indaguei se poderia criar acontecimentos impossíveis ao ler em 'A Metamorfose': “Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranqüilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso”.
Sua primeira obra foi “La Hojarasca”, publicada em 1955. Em 1965 escreve a obra “Ninguém escreve ao coronel”. A obra “Relato de um náufrago” foi primeiramente publicada no jornal “El Espectador”, virando livro anos mais tarde. Entre as obras de Gabo, se destacam também “Crônica de uma morte anunciada”, “Amor nos tempos de cólera”, “O outono do patriarca”, “Os funerais da mamãe grande” entre outros. Mas nenhuma delas é tão brilhante como “Cem anos de solidão”, obra vencedora do prêmio Nobel de Literatura de 1982. Gabriel García Márquez está sempre afirmando que o bom escritor sempre escreve sobre o mesmo tema, e que em seu caso o assunto sempre abordado é a solidão. A obra vencedora do Nobel conta a história da família Buendía na cidade de Macondo ao longo de cem anos. As semelhanças com as revoluções e o desenvolvimento da cidade do livro com outros países latino americanos são intencionais. Gabo em “Cem anos de solidão” transmite com precisão a dor e a solidão oriundos de sentimentos como orgulho e inveja em uma estirpe condenado ao sofrimento. Para o autor sentimentos tão comuns ao ser humano que faz com que as histórias pareçam se repetir em todas as gerações da família Buendía. A força e o desgosto da centenária Úrsula - talvez a personagem mais importante do livro - em resgatar sua família que a cada geração se torna mais infeliz são sentidos pelo leitor como se tais sentimentos transbordassem do livro. A amargura de Amaranta que passa uma vida inteira de sofrimento pelo seu próprio orgulho e o destino trágico de seus irmãos, levam a uma tentativa de Úrsula de mudar o destino dos Buendía, que parecem estar condenados a infelicidade até o fim de seus dias. Na obra Gabo sintetiza de maneira brilhante elementos como natureza, crises sociais e políticas, a morte, o amor, o humor, forças sobrenaturais e logicamente a solidão. Márquez é mais que um escritor, é um gênio do nosso tempo.
Vá agora comprar um livro de Gabriel García Márquez, ou você irá queimar no inferno por toda a eternidade! Recomendo “Cem anos de Solidão.”
Sua primeira obra foi “La Hojarasca”, publicada em 1955. Em 1965 escreve a obra “Ninguém escreve ao coronel”. A obra “Relato de um náufrago” foi primeiramente publicada no jornal “El Espectador”, virando livro anos mais tarde. Entre as obras de Gabo, se destacam também “Crônica de uma morte anunciada”, “Amor nos tempos de cólera”, “O outono do patriarca”, “Os funerais da mamãe grande” entre outros. Mas nenhuma delas é tão brilhante como “Cem anos de solidão”, obra vencedora do prêmio Nobel de Literatura de 1982. Gabriel García Márquez está sempre afirmando que o bom escritor sempre escreve sobre o mesmo tema, e que em seu caso o assunto sempre abordado é a solidão. A obra vencedora do Nobel conta a história da família Buendía na cidade de Macondo ao longo de cem anos. As semelhanças com as revoluções e o desenvolvimento da cidade do livro com outros países latino americanos são intencionais. Gabo em “Cem anos de solidão” transmite com precisão a dor e a solidão oriundos de sentimentos como orgulho e inveja em uma estirpe condenado ao sofrimento. Para o autor sentimentos tão comuns ao ser humano que faz com que as histórias pareçam se repetir em todas as gerações da família Buendía. A força e o desgosto da centenária Úrsula - talvez a personagem mais importante do livro - em resgatar sua família que a cada geração se torna mais infeliz são sentidos pelo leitor como se tais sentimentos transbordassem do livro. A amargura de Amaranta que passa uma vida inteira de sofrimento pelo seu próprio orgulho e o destino trágico de seus irmãos, levam a uma tentativa de Úrsula de mudar o destino dos Buendía, que parecem estar condenados a infelicidade até o fim de seus dias. Na obra Gabo sintetiza de maneira brilhante elementos como natureza, crises sociais e políticas, a morte, o amor, o humor, forças sobrenaturais e logicamente a solidão. Márquez é mais que um escritor, é um gênio do nosso tempo.
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